Devocionais da semana 07-13/07/2024
Devocionais da Semana
Domingo, 07/07: A alegria em Cristo do
Apóstolo.
Leitura Diária: II Coríntios 2:1-2
O Apóstolo Paulo começa a sua segunda
carta a igreja de Corinto apresentando o Deus de toda a consolação e
misericórdia, encorajando a fé dos Coríntios, dizendo a eles sobre todas as
adversidades que lhe sobreviera. Ele não escondeu suas fragilidades e falou da
grandeza e do cuidado que Deus teve em toda a sua caminhada, ele havia passado
por situações de total desespero, mesmo assim, a sua fé permaneceu firme na
consolação de Cristo.
Todos os cristãos, que servem a Deus,
tem esse presente da parte d’Ele e nossa consolação acaba sendo transbordada em
outros quando vivemos verdadeiramente o Evangelho.
Ao defender seu apostolado, ele fala
sobre a mudança de um castigo de um homem que estava sendo disciplinado pela
igreja, mas que ele mesmo como apóstolo estava disposto a rever, caso a igreja
assim decidisse. Dentre as coisas que aprendemos aqui, é interessante perceber
a preocupação que o Apóstolo tinha com o caso desse homem o qual ele achava que
a igreja estava sendo muito severa na punição do tal. Ele está intervindo para
garantir que a punição chegasse a um fim.
Este capítulo 2 de II Coríntios, é uma
declaração do amor que o Apóstolo tinha pelos Coríntios, e revela que a sua
intenção não é entristecê-los, mas ao contrário, ele os queria ver felizes,
assim como ele. Mesmo quando um cristão tem bons motivos para trazer tristeza a
cristãos errantes, é muito pouco provável que o entristecido esteja em condição
de alegrar quem causou a dor. Ele precisa ser encorajado depois de incidentes
como esse. No intento de trazer somente alegria para aqueles irmãos, Paulo continua
a saudá-los, e os conforta em suas aflições, lembrando-os do conforto de Deus.
Ele fala sobre suas próprias lutas e a confiança na ajuda divina.
Depois de saudar e explicar por que
estava demorando a ir para Corinto, como lemos no primeiro capítulo, ele revela
um pouco de seu sofrimento. O que ele está querendo dizer no versículo dois, é
que não tem muito sentido ele entristecer a igreja, pois, se fizesse isso, quem
poderia animá-lo? Um grupo de pessoas tristes? Portanto, não tem lógica Paulo
entristecer quem poderia alegrá-lo.
Este capítulo é uma parte fundamental
deste livro, oferecendo importantes ensinamentos sobre o perdão, a
reconciliação e o conforto em tempos de tribulação.
Na época em que Paulo escreveu a carta,
a cidade de Corinto era uma importante metrópole comercial e cultural da Grécia
antiga. A cidade havia sido destruída e reconstruída e estava dividida em duas
partes: Corinto Oriental e Corinto Ocidental. No contexto religioso, os
coríntios eram predominantemente pagãos antes de se converterem ao
cristianismo. Isso significa que eles traziam consigo uma série de crenças e
práticas que poderiam influenciar a compreensão e aplicação dos ensinamentos
cristãos. Nesse sentido, Paulo precisava ser cauteloso ao escrever, orientando
e corrigindo a comunidade cristã daquela cidade sem comprometer a essência da
mensagem de Jesus Cristo.
Além disso, ele enfrentava desafios
pessoais relacionados à sua liderança e autoridade como apóstolo. Alguns
líderes em Corinto duvidavam de sua credibilidade e questionavam sua
integridade. Então, ao escrever a epístola, ele precisou defender seu ministério
e restabelecer a confiança dos coríntios em sua liderança.
Segunda-feira, 08/07: Perseverança na fé
em meio as aflições.
Leitura Diária: II Coríntios 2:3-5
As palavras de Paulo “escrevi isto mesmo
a vós”, provavelmente são uma referência à carta severa, atualmente perdida,
escrita depois de sua visita dolorosa a Corinto e enviada por Tito (II Co
7:6-8). Todavia, alguns estudiosos da Bíblia acreditam que a referência seja a
I Coríntios. É tão certo os ministros desejarem alegria em Deus quanto
mostrarem custoso amor àqueles a quem servem. Ele fala de seus esforços
espirituais e seu curso da vida, e expressa sua afeição calorosa para com os
coríntios, então contrasta a antiga e a nova aliança, enfatizando a
superioridade do ministério do Espírito Santo. Mostrando sobre a liberdade e a
transformação que vem de Cristo, citando que a pregação do evangelho e a glória
de Deus revelada em Jesus Cristo é o que mais importava para ele. É nesse
contexto que encoraja os crentes a perseverarem na fé, apesar das tribulações,
citando a esperança da ressurreição e o ministério da reconciliação. Ele
destaca a nova criação em Cristo e a responsabilidade de ser embaixadores de
Deus.
Terça-feira, 09/07: O perdão em ação.
Leitura Diária: II Coríntios 2:6-7
Temos então uma referência no versículo
5 que pode ser sobre o homem incestuoso de I Co 5:1-5, mas, é pouco provável, é
mais provável que esteja apontando para um episódio referente aos falsos
apóstolos (II Co 11:4), uma vez que Paulo havia falado de um pecado que ele
pessoalmente perdoara (II Co 2:10). A questão aqui tratada é uma referência a
alguém que tinha sido censurado pela igreja por algo que havia feito, como
vimos na primeira devocional desta semana. Quando Paulo fala da maioria, ele
está dizendo, dessa forma, que o cristão rebelde havia sofrido boa disciplina
e, portanto, se arrependido. No entanto, algumas pessoas queriam punir este
homem ainda mais. Apesar da disciplina na igreja ser conhecida como uma punição
por parte de alguns crentes, seu objetivo é redentor. Com o arrependimento do
pecador, os cristãos devem perdoar-lhe e confortá-lo. A congregação deve ter o
cuidado de não oprimir com excessiva tristeza um pecador que está voltando.
O que Paulo está fazendo é exortando os
coríntios a não receberem a graça de Deus em vão. Ele fala sobre os desafios do
ministério e exorta à santidade e à separação do mundo. Então ele se regozija
com o arrependimento dos coríntios e o conforto que encontrou em sua alegria. A
tristeza segundo Deus, ou seja, aquela que é boa, é a que leva ao
arrependimento e à salvação. Esse ensinamento devia levar a igreja de Corinto a
perdoar e buscar a restauração daquele membro anteriormente disciplinado, é uma
orientação sobre como lidar com aquele que caiu em pecado, e o conselho aqui é
o de não renunciar ao perdão e a consolação, esclarecendo que a decisão da
igreja seria aprovada por ele.
Quarta-feira, 10/07: Exercendo o amor
para com o pecador.
Leitura Diária: II Coríntios 2:8-9
A expressão “confirmar o vosso amor para
com ele” se refere à restauração de um faltoso depois de seu arrependimento
sincero. Paulo temia uma disciplina excessiva, pois isso poderia levar tal
pessoa a uma grande tristeza. Assim, ele incentivou a igreja a demonstrar amor
ao homem que havia cometido pecado, mas que se arrependeu.
Embora, a igreja tivesse aceitada a
orientação do apóstolo em muitos casos, ainda faltava obediência em outros os
aspectos, como lemos no versículo nove.
O perdão é um processo permanente na
visão do Apóstolo Paulo que está seguindo a mesma orientação do Senhor Jesus
Cristo, e é por isso que o primeiro verbo “perdoardes” está em uma forma que
denota isso, o tempo presente, que é uma ação contínua; enquanto o segundo
“perdoo” indica que o perdão pode ser completado, nesse caso ele usa o verbo no
pretérito perfeito.
Quinta-feira, 11/07: O causador da
discórdia.
Leitura Diária: II Coríntios 2:10-11
Por trás do pecado e da discórdia na
igreja de Corinto, Paulo via Satanás, o maligno. Seus objetivos sempre envolvem
impedir a união dos cristãos, pela qual Jesus orou tão fervorosamente (João
17).
Ao falar que ele também perdoava, Paulo
demonstra a importância do perdoar. Quando não perdoamos um irmão arrependido,
o inimigo usa essa oportunidade para sugerir a esta pessoa que ela não consegue
mais alcançar o perdão. Seguido este caso, Paulo fala que o irmão precisava ser
perdoado e restaurado à comunhão, para que Satanás não colocasse, dessa forma a
pressão da acusação própria. Além disso, enquanto o problema não fosse
resolvido, haveria uma barreira entre Paulo e a igreja.
Sexta-feira, 12/07: O Bom perfume de
Cristo.
Leitura Diária: II Coríntios 2:12-13
Paulo caminha para o encerramento deste
capítulo dizendo que Deus lhe abriu uma porta importante, mas que ficou aflito
por não encontrar Tito ali e recorda da fidelidade de Deus que o conduz
vitoriosamente em Jesus.
Trôade era uma cidade costeira ao norte
da província da Ásia. Paulo foi para essa região depois do tumulto em Éfeso (At
19:23-41), em seu caminho para a Macedônia (At 20:1-2). Tito não é mencionado
em Atos. Ele era a prova viva que Paulo apresentava a igreja, ensinando-a de
que os gentios podiam se converter sem as obras da lei como, por exemplo, a
circuncisão (Gl 2:3). O fato de Paulo, um judeu, chamar Tito e Timóteo de irmão
(II Co 1:1) mostra que sua identidade principal era a de cristão, e não a de judeu.
Tito foi um excelente embaixador de Paulo ao lidar com a crise em Corinto. Mais
tarde, Tito representou o apóstolo perante os cristãos de Creta (Tt 1:4).
Na antiguidade, os generais vitoriosos
desfilavam em suas capitais até o palácio do rei, trazendo após si
prisioneiros, tesouros e mais despojos das guerras, e nessa ocasião oferecia-se
incenso suave, o que levava os cidadãos, não apenas ver, mas também sentir o
cheiro da vitória. O que o Apóstolo usa aqui é uma analogia com o que Cristo
está fazendo com os cristãos, Ele está conduzindo Paulo e todos os outros
cristãos à cidade eterna, cujo rei é Deus. Com isso, Paulo nos assegura que
Deus sempre nos conduz em triunfo em Cristo Jesus e que podemos confiar na sua
proteção e amor. Essa mensagem de encorajamento é especialmente importante
nestes tempos difíceis em que vivemos.
“Nós somos para com Deus o bom perfume
de Cristo”, da mesma forma que era exalado aquele perfume da vitória ao ser
levado os conquistados na guerra pelos romanos até a presença do rei, nós fomos
conquistados por Cristo e agora estamos em marcha para sermos apresentado a
Deus, e no caminho exalamos o perfume da vitória de Cristo.
Aqui temos dois pares de opostos que são
compostos de maneira que os dois elementos internos são negativos e os dois
externos, positivos.
O mesmo cheiro do incenso produz
diferentes resultados: Aqueles que recebem o conhecimento de Cristo por meio da
mensagem do evangelho vivem; todos os demais perecem, e exalam o cheiro da
morte.
Devemos entender que, aquilo que está
nos machucando, está sob o comando de alguém que vê o que não vemos, ouve o que
não ouvimos, sabe o que não sabemos.
Nossa alegria tem que permanecer na
certeza de Ele está operando e trabalhando mesmo em meio ao caos. Do contrário,
estaremos entregues a estratégia de Satanás, através da dúvida, do medo e da
incredulidade, e não mais exalando o cheiro da doce fragrância de Cristo.
Sábado, 13/07: A responsabilidade dos
que ministram
Leitura Diária: II Coríntios 2:14-17
Como podemos observar, temos aqui neste
capítulo dois da segunda carta do Apóstolo Paulo a Igreja de Corinto, uma das
principais lições que é a importância do perdão e da reconciliação em tempos de
conflito. É comum que todos passemos por situações de conflito em nossas vidas,
seja no ambiente familiar, de trabalho ou mesmo na igreja. No entanto, a
maneira como lidamos com esses conflitos pode fazer toda a diferença para o
nosso bem-estar emocional e espiritual. É por isso que Paulo nos ensina que
devemos buscar a reconciliação em vez de alimentar o rancor e a mágoa. Ele nos
lembra que, assim como Cristo nos perdoou, devemos perdoar também. Esse é um
conselho prático que podemos aplicar em nossas relações pessoais e
profissionais.
A estratégia de Paulo era servir às
igrejas sem custo, porém, com o Evangelho verdadeiro e não com falsificação. O
próprio Apóstolo sempre aprovou e orientou que os cristãos sustentem
financeiramente seus ministros (I Co 9:12-15).
Ele sempre ensinou que os ministros de
Deus terão que fazer a prestação de contas quanto à mensagem para Àquele que é
a origem da mensagem. Por isso não poderiam fazê-la de qualquer jeito, é
necessário haver dedicação total para com essa responsabilidade, e deve ser
exercida com alegria e não gemendo, como diz Hebreus 13:17-18.
São cinco importantes lições que podemos
aprender neste capítulo: Perdão e Restauração; Vitória em Cristo; Maturidade
Espiritual; Relacionamentos Cristãos; e Serviço Cristão.
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