Com licença, Noel?
O
absurdo se desenrola em um cenário deste outrora
Quando
penso na aurora desse dia tão feliz
Olho
então para a raiz desse dia em questão
Penso,
observo, medito, bendigo ou então maldigo
É
a cena da Manjedoura, do estabulo, do comedouro
Dos
animais em questão, ou dos pastores e seus bordões
Mas
é o mitigo do sofrimento, do lamento dos inocentes
Do
nascituro Bebê presente que se torna sacrifício de inocente
Vem
ao mundo a luz em trevas e traz consigo a real trégua
Da
geração que perdida está, e a Salvação ao mundo dá
Reconciliação
com Deus o Pai oferece a quem é capaz
De
crer somente no dia fugaz que nasceu o Principe da Paz
Mas,
e aí Noel? Vais tu se tornares um réu?
É
preciso a ti pedir permissão para que tenha a inclusão
Daquele
que ao mundo veio comprá-lo pra salvação?
Não
acredito que esse dito se torne realidade:
“Deixaram
fora da seresta aquele que é dono da festa”
Mas
para ti pouco importa se és exaltado atrás das portas
Dos
casebres ou dos palácios, és um impostor!
A
verdade onde consta, nos evangelhos ou nos contos?
Quem
nos libertará? As mentiras dos mitos ou os fatos Benditos?
Refletir
é preciso antes do dia fatigo que causará tanto horror
A
quem tu adoras Noel? Ou somente és adorado?
Tomaste
para ti aquilo que não te pertences?
Então,
com licença, devolves ao seu dono!
Ele
é aquele que tu queres representar
Mas
da forma em que estás somente causará tristeza em Seu olhar
O
pior de tudo isso é que com esse compromisso
Tu
somente levas a humanidade perdida viver em desvalida
Não
olhando a guarida de um braço estendido
Daquele
que é a Luz, e o Seu nome é Jesus.
Pr.
Eliér da Silveira
Curvelo-MG,
21/12/2023
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