O que importa diante de Deus
O que é importante diante de Deus
Na continuidade em analisarmos a Epístola aos Romanos vejamos hoje os versículos 17-29 do capítulo 2.
Neste texto Paulo vai a julgamento com seus conterrâneos, quando lhes comprova, que não é suficiente ser judeu para conhecer a lei, mas, que o importante é fazer a vontade de Deus de todo coração. Sim, ele se adianta tanto que lhes acaba dizendo: “A circuncisão é, na verdade, proveitosa, se guardares a lei, mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão tem se tornado em incircuncisão”. E então ele, Paulo, continua dizendo: “Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a incircuncisão não será reputada como circuncisão? E a incircuncisão, que por natureza o é, se cumpre a lei, julgará a ti, que com a letra e a circuncisão és transgressor da lei”. Qual é o sentido destas palavras? Para Deus não é importante pertencer a um determinado povo ou ter sido circuncidado, mas é bem mais importante, que o homem, faça, ou não, a vontade de Deus.
Ao judeu pertencer ao povo de Israel, como também ter sido circuncidado certamente era privilégios, mas, para nada valiam, se o judeu, apesar destes privilégios, vivia em pecado e transgredia as Leis de Deus, não porque tinha as suas fraquezas, mas porque seu coração não estava direcionado para Deus e para a Sua vontade.
Era o coração que precisava ser circuncidado e pertencer ao Deus de Israel! Quando não era este o caso, então o privilégio acabava sendo um maior julgamento, porque o judeu conhecia a vontade de Deus de maneira mais perfeita que o grego ateu ainda não a conhecia.
Como cristãos, precisamos incutir bem estas palavras, pois elas doem para todos igualmente.
Talvez você diga: “mas nós vivemos na Nova Aliança, onde a lei não vale mais!” Você tem razão, mas está enganado!
Certamente não mais estamos debaixo da lei, mas a vontade de Deus na Nova Aliança é ainda mais concreta do que na Velha Aliança. Quem na Nova Aliança se decidir contra a vontade de Deus, se indispõe com Deus. Como poderá a graça de Deus se manifestar aos homens, que na verdade são seus inimigos, pois o pecado é inimizade contra Deus?! Para se alcançar o poder perdoador do sangue de Jesus é necessário uma conversão; e do que é que uma pessoa precisa se converter se não de si mesmo e dos pecados cometidos?!
Os meios bíblicos na graça são bons, mas para nada valem, se o nosso coração não pertence a Deus. O que precisamos entender é que a graça não é só vivermos na bênção que com o nosso coração humano entendemos, mas a graça, acima de tudo, é a bênção de vivermos uma vida que agrada a Deus onde teremos o privilégio de sermos tido por Ele como bom e fiel servo.
Que possamos novamente nos firmar nos testemunhos da Palavra de Deus, que não conhece salvação que se fundamenta em obras humanas, como também não aceita um cristianismo que persiste em trilhar os caminhos do pecado deixando de viver a vida com o brilho de Cristo no qual o mundo possa ver a real transformação de atitudes e caráter. Sem isso não podemos dizer que somos cristãos, pois Deus não sonda sua conta bancária e nem se sua saúde está perfeita e muito menos seus bens e suas posses e sim o que Ele sonda é o seu coração e se o seu caminho é perfeito diante d”Ele.
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