Devocionais da semana 12-18 de janeiro de 2025

Devocionais da semana

Domingo, 12/01: Oração e gratidão.

Leitura diária:  Filipenses 4:1-3

Paulo considerava a vida dos irmãos de Filipos como alegria e aconselha a todos a estarem firmes, sempre regozijando no Senhor e vivendo em um espírito de unidade e contentamento. Argumenta e estimula as pessoas a aprenderem a viver as situações que se apresentam com fé em Cristo. Ele havia aprendido de Cristo, através da vivência e da experiência, a ser resistente e resiliente, sempre com fé em Deus. Isso nos ensina que viver em Cristo nos dá força para continuar, para suportar e vencer todas as adversidades.

O apóstolo considerava a vida daqueles irmãos como alegria e coroa, eram a recompensa que premiava o seu trabalho, e por isso ele se preocupava com a firmeza e o crescimento na fé e confiança em Deus daquela igreja. Com a ordem “estai assim firmes”, algo que exige ação contínua da parte dos cristãos de Filipos, ele inicia uma série de dez ordenanças, que se estende até o versículo 9. O que ele escreve para aquela igreja são fontes de inspiração para muitos cristãos, pois trazem ensinamentos sobre paz, alegria e confiança em Deus, oferecendo orientação para aqueles que buscam uma vida de maior significado e propósito.

O objetivo do livro foi agradecer aos fiéis de Filipos pela oferta financeira que enviaram para ajudá-lo, quando estava preso em Roma. Paulo aproveita essa ocasião não somente para agradecer, mas também para fortalecer aos irmãos filipenses a permanecerem fiéis em seus propósitos de servir a Cristo. Por isso é que esse último capítulo começa com uma exortação para que os irmãos sejam firmes no Senhor e posteriormente apresenta instruções práticas para alcançar a paz. Um dos pontos mais importantes abordados é sobre a importância da oração e gratidão, que nos ajuda a encontrar paz interior e comunhão com Deus, aqui encontramos um chamado a viver em harmonia e confiança em Deus, independentemente das circunstâncias em que nos encontramos. Compreender esses princípios é essencial para a vida cristã.

 

Segunda-feira, 13/01: Ser alegre em Cristo.

Leitura diária: Filipenses 4:4-5

Paulo aborda a paz partindo de duas perspectivas: paz em meio a circunstâncias problemáticas e construindo um ambiente pacífico. Além disso, ele conclama por uma alegria constante no Senhor, “Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se!” Essa alegria não depende das circunstâncias, mas de uma confiança profunda em Deus. Mesmo nas tribulações, podemos encontrar alegria, pois Cristo é a fonte desse sentimento. Essa exortação nos remete a I Tessalonicenses 5:16-18, onde o Apóstolo também fala sobre a alegria, a oração constante e a gratidão, destacando que isso faz parte da vontade de Deus para nós.

Esse modo viver juntamente com uma “amabilidade conhecida por todos”, lembra-nos que “o Senhor está perto”, o que deve nos levar a uma responsabilidade em refletirmos uma vida em que a presença d’Ele seja evidente, impactando todos ao nosso redor. É um convite para que a paz do Senhor transpareça em nossas atitudes. Essa proximidade do Senhor, destacada por Paulo, nos lembra que devemos viver com serenidade, pois Deus está conosco, assim como diz Tiago 3:17, onde a sabedoria de Deus é descrita como pura, pacífica e cheia de misericórdia. A amabilidade é algo que se espera dos cristãos e dos líderes da igreja (I Tm 3:3; Tt. 3:2).

“O Senhor está próximo”, lembrou os cristãos de Filipos da presença invisível de Cristo, e juntamente com isso traz a exortação para nos esforçarmos para obtermos quatro virtudes cristãs básicas: regozijar-se, sempre, no Senhor; sermos moderados com todas as pessoas; sermos constantes na oração, não ansiosos; e meditarmos em coisas excelentes.

A unidade e a alegria são marcas da verdadeira comunidade cristã. Ao permanecermos firmes e alegres no Senhor, testemunhamos o poder de Deus em nossas vidas e inspiramos os outros a fazerem o mesmo. A unidade entre irmãos, acompanhada pela alegria no Senhor, é uma resposta poderosa à diversidade de desafios que enfrentamos, mostrando que, em Cristo, encontramos paz e propósito.

 

Terça-feira, 14/01: O antídoto da ansiedade. 

Leitura diária: Filipenses 4:6-7

O antídoto da ansiedade é a oração. Três palavras expressam diferentes aspectos da oração: oração como atitude de adoração; súplica quando em necessidades; e petições que é por preocupação específica.

O Apóstolo exorta os filipenses a orarem por suas circunstâncias, em vez de preocuparem-se com elas, e por isso, aconselha: “não estejais inquietos por coisa alguma”. Os cristãos devem evitar em se perturbarem com seus próprios problemas, em vez disso, devem entregá-los a Deus em oração, confiando que Ele proverá o livramento.

A ação de graças molda as orações com gratidão, e isso vem de uma resposta recebida que é a paz de Deus a qual traz poder para resistir cada vez mais as adversidades da vida. A paz excede o entendimento, acalmando situações problemáticas em que nem as explicações funcionam. Além disso, a paz mantém o coração e a mente livres de ansiedade. Ao escolher um termo militar, Paulo indicou que a mente está num campo de batalha e precisa ser protegida por um exército. Visto que o objetivo de uma guarda numa situação de guerra é evitar uma invasão hostil ou impedir que os habitantes de uma cidade sitiada escapem, a paz de Deus opera da mesma forma: defende a mente de influências externas que corrompem e mantém-na concentrada na verdade de Deus.

 

Quarta-feira, 15/01: A paz de Deus.

Leitura diária: Filipenses 4:8-10

Sete qualidades criam um ambiente de paz. Verdadeiro; honesto; ser justo; puro; amável; de boa fama; e louvável. Paulo nos indica que, ao desenvolvermos essas qualidades, a paz de Deus que excede todo entendimento guardará nosso coração e nossas mentes em Cristo Jesus. Esses versículos são especialmente relevantes em tempos de ansiedade e incerteza. Ao enfrentarmos desafios em nossas vidas, é fácil ficarmos presos em nossas preocupações e medos. No entanto, ao seguir as instruções desses versículos, podemos encontrar conforto e segurança em Deus. Isso envolve mudar a maneira como pensamos, e prestar atenção onde colocamos nossas mentes. Em vez de focar nas coisas negativas e estressantes da vida, precisamos escolher concentrar-se nas coisas positivas e verdadeiras que Deus nos oferece. Como parte dessa mudança de pensamento, devemos usar a oração e a meditação sobre a Palavra de Deus para nos ajudar a alcançar a paz que procuramos. Ao fazê-lo, vamos sentir mais confiança, desenvolvendo nossa fé na capacidade de Deus de nos ajudar a enfrentar nossas lutas diárias. Podemos enfrentar a ansiedade e encontrar paz concentrando nossos pensamentos nas coisas boas e verdadeiras de Deus.

 

Quinta-feira, 16/01: A força que vem de Cristo.

Leitura diária: Filipenses 4:11-13

Paulo compartilha sua experiência de contentamento, mesmo diante de dificuldades e adversidades. Ele nos ensina que a força para enfrentar todas as coisas vem de Cristo e que podemos encontrar contentamento em qualquer situação por meio da fé n’Ele.

O Apóstolo destaca que aprendeu a se contentar, independentemente das circunstâncias em que se encontrava. Seja em abundância ou em necessidade, aprendeu a encontrar satisfação em Cristo, confiando em sua provisão e amor. Podemos aprender muito com esses ensinamentos aplicando-os em nossa própria vida. Quando enfrentamos dificuldades, doenças ou perdas, é fácil se sentir desanimado ou desesperado. No entanto, podemos nos lembrar das palavras de Paulo e encontrar consolo, força e contentamento em Cristo. Aprendamos a confiar em Deus em todas as situações, agradecendo por sua provisão e confiando em sua fidelidade. Com a força que vem de Cristo, podemos encontrar contentamento em qualquer situação e perseverar em meio às adversidades da vida. Isso é uma lição poderosa para os dias de hoje, onde a insatisfação parece constante. Nós podemos suportar tudo pois estamos em Cristo: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Essa declaração famosa não implica autossuficiência, mas uma dependência total de Cristo. O princípio do contentamento em Cristo é ecoado em I Timóteo 6:6, onde somos lembrados de que “a piedade com contentamento é grande fonte de lucro”.

Paradoxalmente, Paulo era forte quando estava fraco, isso nos diz que ele só era verdadeiramente independente quando dependia de Deus. Essa é a vida do discípulo de Jesus, onde a paz e contentamento não dependem das forças externas, ou do quanto somos fortes física, emocional ou psicologicamente, mas da força que vem de Cristo habitando em nós. O Apóstolo aprendeu a viver com abundância e também com escassez, confiando que Cristo é sua suficiência em qualquer circunstância. Essa lição desafia cada um de nós a confiar no Senhor, independentemente das circunstâncias, e a encontrar em Cristo uma paz que não se abala.

 

Sexta-feira, 17/01: Ser generoso na obra de Deus.

Leitura diária: Filipenses 4:14-20

Embora confiasse que Cristo o sustentava, Paulo queria que os filipenses soubessem que as dádivas deles foram apreciadas. Ele considerava a relação entre ele e os filipenses como uma via de mão dupla, com ambas as partes ativamente envolvidas no sentido de partilhar tanto dádivas materiais como espirituais. Ele expressa gratidão pela generosidade dos filipenses, e enfatiza a importância de ajudar os outros a compartilhar recursos, pois isso nos permite retribuir a bondade que Deus nos concedeu, e apoiar a obra do Reino.

Ele relembra a generosidade da igreja em Filipos, reconhecendo que, desde o início do evangelho, eles foram os únicos a compartilhar com ele em “dar e receber”. Esse apoio constante refletia o compromisso deles com o ministério e com o avanço do evangelho.

A igreja em Filipos é um exemplo vivo de como a generosidade para com a obra de Deus é recompensada. Em II Coríntios 9:6-7, encontramos o ensinamento de que “Deus ama quem dá com alegria”, enfatizando o coração por trás da contribuição. Esse ato generoso é comparado a uma “oferta de aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus”, o que nos lembra dos sacrifícios do Antigo Testamento, como em Levítico 2:2, onde uma oferta era queimada como um aroma suave ao Senhor. Esse sacrifício espiritual agrada a Deus, e Paulo assegura aos filipenses que “o meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus”. Essa promessa é uma lembrança de que Deus é fiel para recompensar os que semeiam generosamente no Seu Reino.

Ao refletirmos sobre a generosidade dos filipenses, percebemos que contribuir para a obra do Senhor não é apenas uma bênção para quem recebe, mas também para quem doa.

Deus promete suprir nossas necessidades conforme Sua abundância, e nossa confiança n’Ele deve ser maior do que nas circunstâncias visíveis. Assim como os filipenses confiaram, também somos chamados a confiar que Deus provê o necessário para aqueles que colocam o Reino em primeiro lugar, como visto em Mateus 6:33.

 

Sábado, 18/01: A unidade e a comunhão da graça de Cristo.

Leitura diária: Filipenses 4:21-23

Na saudação final desta carta, Paulo expressa a unidade e a comunhão que marcam a comunidade cristã. Ele destaca que até mesmo “os que estão no palácio de César” enviam saudações, indicando o impacto do evangelho entre os guardas e outros próximos de Paulo durante seu encarceramento. Esse detalhe enfatiza como o evangelho transcende barreiras, alcançando pessoas de todas as esferas sociais, o que é uma lembrança das palavras de Jesus em Atos 1:8, sobre sermos Suas testemunhas “até os confins da terra”.

Ele então encerra com uma bênção poderosa: “A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês”. A graça é o fundamento de toda a vida cristã, e Paulo a deseja sobre os filipenses como uma cobertura espiritual que os sustentará. Esse desejo de graça reflete a centralidade de Cristo na vida do Apóstolo, um tema que permeia todas as suas cartas.

Em Efésios 2:8-9, ele nos lembra que é pela graça que somos salvos, e essa mesma graça continua operando em nossas vidas. Essas palavras são um convite a vivermos em comunhão com os irmãos e na graça de Cristo.

Ele nos lembra que, apesar das dificuldades e desafios, temos a promessa da presença de Deus e da Sua graça que nos acompanha sempre. Esse encerramento nos encoraja a perseverar, sabendo que a graça de Jesus é nossa força e nosso sustento em toda a jornada da fé.

As lições deste capítulo são: A importância de encontrar contentamento em todas as situações, seja em abundância ou escassez; o encorajamento dos crentes a apresentarem suas preocupações a Deus em oração, com ação de graças; a paz de Deus guardará os corações e mentes; precisamos pensar em coisas verdadeiras, nobres, justas, puras, amáveis, de boa fama, virtuosas e dignas de louvor; a necessidade de reconhece a provisão de Deus em suprir todas as nossas necessidades de acordo com Suas riquezas em glória; a importância da comunhão e da colaboração na obra de Deus, mostrando que somos chamados a apoiar uns aos outros na fé e a trabalhar juntos para o avanço do Reino de Deus.

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