Devocionais da semana 08-14 de dezembro de 2024
Devocionais da semana
Domingo, 08/12: Imitadores de Deus.
Leitura diária: Efésios 5:1-4
Em todo os capítulos da carta do
Apostolo Paulo aos Efésios ele oferece instruções práticas sobre como os
cristãos devem viver em conformidade com o Evangelho, e enfatiza a importância
de viver em amor e santidade, refletindo a luz de Cristo em todas as áreas da
vida. Ele também fez questões de falar sobre a moralidade, relacionamentos
interpessoais, conduta na sociedade, o papel do amor e da submissão mútua entre
maridos e esposas, e ressalta a necessidade de evitar a imoralidade e as
práticas pecaminosas, incentivando os crentes a serem imitadores de Deus e a
viverem de acordo com Sua vontade.
Agora temos um capítulo onde o Apóstolo
oferece um modelo inspirador de conduta cristã, desafiando os crentes a
refletirem a imagem de Cristo em seus relacionamentos e estilo de vida diário,
enquanto buscam agradar a Deus em tudo.
O capítulo começa exortando os crentes a
imitarem a Deus como filhos amados, e enfatiza a importância de andarmos em
amor, assim como Cristo nos amou e se entregou como oferta de sacrifício. O
amor é retratado como uma virtude central na vida cristã, e os crentes são
chamados a imitar o amor sacrificial de Cristo.
A velha vida de trevas é contrastada com
a nova vida em Cristo que é caracterizada pela luz. Antes vivíamos nas trevas,
mas agora sendo filhos da luz somos incentivados a andar como filhos da luz,
produzindo bondade, retidão e verdade. Sendo assim devemos evitar a imoralidade
sexual e qualquer espécie de impureza ou cobiça, porque essas atitudes não se
alinham com a vida de um santo.
Nosso comportamento deve refletir nosso
compromisso com Deus, afastando-nos de práticas que promovem o egoísmo e a
autossatisfação, e evitar tais práticas é tão importante quanto viver em amor.
O verdadeiro convertido a Jesus Cristo tem suas práticas diferente das práticas
do mundo.
Segunda-feira, 09/12: Temos uma nova
vida em Deus.
Leitura diária: Efésios 5:5-8
Somos exortados a vivermos em luz,
praticando o que é aceitável ao Senhor, e a discernirmos a vontade de Deus.
Aqueles que persistem nas práticas pecaminosas revelam-se idolatras e estão
excluídos da herança em Cristo. A ira de Deus está reservada para todos os que
persistem na desobediência, e isso destaca a importância da vigilância
espiritual e do discernimento diante das tentações e falsas doutrinas. A
exortação é clara: não se associem com aqueles que praticam tais ações ímpias.
Essa instrução reforça a necessidade de separação do mal e de manter padrões
morais elevados, evitando a cumplicidade com as obras das trevas.
Viver como filhos de Deus envolve tanto
o compromisso com o amor sacrificial quanto a renúncia ao que não agrada a Ele.
Esta advertência enfatiza que nosso estilo de vida revela a quem realmente
somos leais. Assim, somos chamados tanto a uma vida de pureza e devoção a Deus,
como um testemunho ao mundo.
Outrora éramos “trevas, mas agora somos
luz no Senhor”, e essa transformação é central para a vida cristã. Quando
aceitamos a Cristo, nossa identidade é mudada; deixamos de viver conforme as
trevas e nos tornamos filhos da luz. Essa metáfora aponta para a mudança
completa que o Evangelho causa em nós, trazendo-nos para uma nova vida em Deus.
Terça-feira, 10/12: Características da
vida cristã.
Leitura diária: Efésios 5:9-13
Aqueles que passaram das trevas para a
luz são chamados a viver uma vida de retidão, bondade e verdade, abandonando as
obras infrutíferas das trevas. A luz revela o que está escondido, trazendo à
tona a verdade e despertando para a justiça.
A vida cristã é caracterizada pela
manifestação do fruto do Espírito, que inclui amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Essas virtudes
refletem a natureza de Cristo no crente. Ser filhos da luz não é apenas uma
identidade, mas um chamado à ação, assim, nosso comportamento deve refletir as
qualidades do fruto do Espírito; em outras palavras, devemos buscar o que é
justo, bom e verdadeiro, em todas as áreas de nossa vida.
Por isso é preciso “discernir o que é
agradável ao Senhor” e esse discernimento nos ajuda a evitar o que desagrada a
Deus e a buscar Sua vontade em cada escolha.
Quarta-feira, 11/12: Sabedoria na vida
cristã.
Leitura diária: Efésios 5:14-17
O servo de Cristo precisa se despertar
para a verdade espiritual e viver com discernimento. É importante estar
consciente da vontade de Deus, evitando a sonolência espiritual, e precisa
aproveitar cada oportunidade para viver de acordo com a vontade de Deus.
Ao nos levantarmos da escuridão
espiritual, recebemos iluminação e direção de Cristo para viver uma vida de
retidão e verdade. É um chamado à transformação espiritual e a seguir os passos
de Jesus, o que nos lembra que viver na luz é uma responsabilidade. Assim como
Jesus nos ensinou em Mateus 5:14-16, nossa luz deve brilhar diante dos homens,
para que vejam nossas boas obras e glorifiquem a Deus. Devemos ser faróis de
luz, guiando outros para fora das trevas e para a vida em Cristo.
Precisamos “ter cuidado com a maneira
que vivemos; que não seja como insensatos, mas como sábios”. Isso é um chamado
à sabedoria e reflete a necessidade de viver de forma intencional, com
prudência e discernimento. Se torna, portanto, urgente a necessidade de
aproveitar ao máximo cada oportunidade, pois “os dias são maus”. A vida cristã,
então, deve ser marcada por um senso de urgência, aproveitando cada momento
para viver em fidelidade a Deus.
Cada vez mais o mundo nos apresenta
desafios e precisamos agir de forma sensata, reconhecendo a importância de
seguir os princípios e ensinamentos de Cristo em cada conduta diária,
contrastando com a tolice e ignorância do mundo.
Quinta-feira, 12/12: Ser cheio do
Espírito Santo.
Leitura diária: Efésios 5:18-21
Aqui temos instruções para que sejamos
cheios do Espírito Santo, e isso nos levará a agirmos de forma com que
expressemos louvor, gratidão e submissão mútua.
A plenitude do Espírito se manifesta na
adoração comunitária e no respeito mútuo entre esposas e maridos, refletindo a
submissão a Cristo na vida cotidiana.
Mas, existe um contraste entre a atitude
sábia com o comportamento imprudente, e ao nos aconselhar a não nos
embriagarmos com vinho, mas a sermos “cheios do Espírito”, demonstra que a
plenitude do Espírito Santo é o que nos capacita a viver de forma sábia e
piedosa.
Em vez de buscar prazer em excessos de
prazeres carnais, o que nos leva ao pecado, devemos buscar a alegria e a força
que vêm do Espírito. Ser cheio do Espírito Santo é essencial para discernir a
vontade de Deus e viver de maneira que Lhe agrada. A gratidão e a adoração
fazem parte dessa vida sábia e cheia do Espírito.
Os crentes devem se envolver em
expressões de louvor e gratidão, cantando salmos, hinos e cânticos espirituais,
não apenas em palavras, mas com o coração, pois, isso fortalece a fé e edifica
a comunidade cristã. Quando enchemos nossos corações de verdadeiro louvor, o
que nos conduz a sermos verdadeiros adoradores, fortalecemos nossa comunhão com
Deus e com os outros. Essa comunhão nos lembra de nosso propósito e nos mantém
focados em Cristo.
Nenhum crente em Cristo jamais recebeu
ordem de dar habitação ao Espírito, pois, a habitação d’Ele é certa e
permanente. Nenhum crente tem ordem de ser batizado com o Espírito, porque isso
já foi feito (I Co. 12:13). Mas os crentes têm ordem de serem cheios do
Espírito! Portanto há uma responsabilidade individual: há condições a serem
cumpridas.
Sexta-feira, 13/12: O relacionamento de
um casal cristão.
Leitura diária: Efésios 5:22-25
Nestes versículos finais do capítulo
temos as instruções do Apóstolo Paulo sobre o relacionamento conjugal, e a
relação que deve haver entre patrões e empregados que são servos de Deus. Ele
vai além de uma simples orientação para a vida em família, mostrando o
resultado vantajoso da submissão mútua nos três relacionamentos mais comuns da
vida: casamento, família e emprego.
Ele instrui as esposas a se submeterem
aos maridos como à autoridade de Cristo, compara essa relação com o amor de
Cristo pela igreja, que se sacrificou por ela. Assim como Cristo amou a igreja,
os maridos devem amar suas esposas e se sacrificar por elas. O relacionamento
do casamento foi realizado por Deus como símbolo do relacionamento espiritual
entre Cristo e a Igreja, por isso é equiparado essa submissão à reverência ao
Senhor, refletindo o princípio de liderança amorosa e sacrificial de Cristo na igreja.
Para Paulo há uma clara analogia entre o papel do marido como líder do lar e o
de Cristo como cabeça da igreja. Assim como Cristo lidera a igreja com amor e
sacrifício, os maridos devem liderar suas esposas de maneira semelhante,
cuidando e protegendo-as como Cristo faz com a igreja.
Ele aborda o tema, começando com a
instrução de “sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”. Essa submissão,
portanto, é mútua não é um sinal de fraqueza, mas de respeito e amor,
refletindo o caráter de Cristo. Ele ensina que em nossos relacionamentos
devemos buscar servir uns aos outros, em vez de buscar nossos próprios
interesses.
Quando as esposas são instruídas a se
submeterem aos seus maridos “como ao Senhor”, indica que essa submissão é uma
expressão de respeito e confiança, reconhecendo o papel de liderança do marido
na família. No entanto, essa liderança deve ser exercida com amor e cuidado,
por isso é que os maridos são chamados a “amar suas esposas, assim como Cristo
amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela”. Essa é uma das maiores
demonstrações de amor sacrificial já descrito na Bíblia. O amor de um marido
por sua esposa deve ser tão profundo e comprometido quanto o amor de Cristo
pela igreja. Mas, caso isso não aconteça significa que ele não está fazendo o
que Cristo espera dele.
Esse amor sacrificial busca o bem da
esposa e reflete a verdadeira essência do Evangelho. Mas, as obrigações não são
simplesmente unilaterais, ou seja, para que isso funcione é necessário haver
obediência de ambas as partes. A responsabilidade do marido é tão
constrangedora quanto a da esposa. Esta não é uma referência ao amor normal do
marido, que não necessitaria ser ordenado, mas ao amor volitivo que brota de
Deus e assemelha-se ao Seu próprio amor.
Em contraste com o desejo sexual normal,
que por sua natureza é egoísta, este amor é altruísta. Embora os maridos
humanamente falando jamais possam alcançar esse grau de amor que Cristo
manifestou, mesmo assim são exortados a demonstrarem na mesma proporção,
reconhecendo que somente aquele que tem o Espírito de Cristo é que terá
capacidade de demonstrá-lo. Essa deve ser a grande diferença de um casal
construído em Cristo para aqueles que são produtos de sentimentos humanos.
Sábado, 14/12: A purificação da igreja.
Leitura diária: Efésios 5:26-33
Assim como Cristo purifica e santifica a
igreja, os maridos devem amar e cuidar de suas esposas como a si mesmos, unidos
em uma relação de amor e respeito mútuo.
O que Paulo está destacando aqui é o
papel de Cristo na purificação da igreja, comparando-a a uma noiva preparada
para o casamento. Ele descreve o objetivo de Cristo ao purificar a igreja,
preparando-a para ser apresentada como uma noiva perfeita e sem mancha. Isso
demonstra o amor e o cuidado d’Ele pela igreja, buscando sua santidade e
perfeição para a comunhão eterna com Ele. O relacionamento entre marido e
esposa é um “mistério profundo” símbolo de Cristo e a igreja. Assim, o
casamento se torna uma imagem da união entre Cristo e Seus seguidores.
Tudo isso nos ensina que nos
relacionamentos, seja no casamento ou na igreja, somos chamados a servir uns
aos outros, colocando o bem do próximo acima do nosso. Essa postura não apenas
honra a Cristo, mas também fortalece nossas relações e testemunha ao mundo o
amor de Deus. Esses ensinamentos, portanto, é sobre a importância do amor e do
respeito entre marido e mulher, essenciais para a harmonia e a felicidade
conjugal, e esse relacionamento deve espelhar a relação entre Cristo e Sua
igreja, caracterizada pelo amor, sacrifício e compromisso mútuos.
A submissão da esposa ao marido não é
uma subordinação inferior, mas sim uma disposição voluntária de honrar a
liderança amorosa do marido, e por sua vez, o marido é chamado a cuidar e
nutrir sua esposa, assim como Cristo cuida da igreja; por isso é que o
casamento é considerado uma união sagrada, uma aliança perante Deus e os
homens, e requer compromisso mútuo, fidelidade e disposição para superar
desafios juntos, em meio às dificuldades da vida. Isso é tão importante que os
princípios do texto não se aplicam apenas ao casamento, mas também à vida
cristã em geral.
Devemos viver em luz, evitando a
imoralidade e o pecado, e buscando a santidade em todas as áreas de nossas
vidas, sejam elas relacionais, pessoais ou espirituais.
Ao imitar o amor de Cristo, encontramos
paz, unidade e alegria, refletindo a glória de Deus em nossos relacionamentos e
em nossa jornada espiritual.
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