Devocionais da semana 25-31 de agosto de 2024

Devocionais da Semana

Domingo, 25/08: O estímulo a contribuição.

Leitura Diária: II Coríntios 9:1-3

Esta semana em nossas devocionais, veremos que Paulo continua estimulando os Coríntios a contribuírem. Ele dá vários e importantes detalhes, sobre como devemos ofertar, e compara a nossa oferta a uma semente, ensinando que a medida que semeamos será a medida que colheremos. A nossa generosidade deverá ser proporcional ao que recebemos de Deus, porque a oferta, bem como os dízimos, deve ser feita com alegria e não com pesar. Em seguida, ele fala sobre o que Deus faz com as ofertas que entregamos, dizendo que Ele é bom e generoso, e nunca foi seu desejo que soframos dano, porém, Ele deseja ver a nossa real atitude em relação a sua obra, e nossa participação nela fará toda a diferença em nosso relacionamento com Ele.

Já acompanhamos Paulo dando graças a Deus pela generosidade recebida dos Macedônios, o espírito voluntário daqueles irmãos, e o desejo em participar da obra, era algo louvável neles. Ele usa o exemplo daquela igreja para estimular aos coríntios, e a nós também, a termos um desejo maior em participar do sustento da obra do Senhor. O Apóstolo Paulo ensina que é totalmente aceitável alguém contribuir com ofertas apenas de acordo com o que pode, e nunca além de suas possibilidades, ele orienta isso porque o dever dos dízimos já é estipulado em percentual da renda, o que não pesa para ninguém, mas as ofertas são voluntárias, e nesse caso é necessário saber as possibilidades que temos para tal atitude.

Neste capítulo temos a passagem mais explícita do Novo Testamento acerca da mordomia cristã. Como não são citados nomes de pessoas nem de lugares, a passagem é fácil de ser amplamente aplicada. Por isso, aproveitando, quero dizer que não existe trízimos, a única coisa que foi estipulado pela Bíblia é o dízimo, o que passar disso é de procedência maligna. Mas, a doutrina dos dízimos é Bíblico, tanto no Antigo Testamento, quando no Novo Testamento; Tanto nos ensinos dos profetas, quanto nos ensinos de Jesus e de seus Apóstolos (Mt. 23:23; Lc. 11:42; Hb. 7:2-4). Em Mateus 23:23 Jesus ensinou que não devemos nos esquecer de entregar o dízimo, e que deveríamos também praticar as outras coisas.

Os detalhes de como administrar a entrega dessas ofertas, e todo o seu cuidado, deve ser da igreja, e Paulo demonstra como se preocupava em fazer o que é agradável e correto aos olhos de Deus e dos homens.

 

Segunda-feira, 26/08: A integridade dos coríntios.

Leitura Diária: II Coríntios 9:4-5

Paulo explica que queria poupar os coríntios do constrangimento da promessa deles não se cumprir e de outros ficarem sabendo. Ao que parece, a mensagem de Paulo em I Co 16:1-4 foi recebida com uma promessa empolgada da parte dos coríntios. Ele soube disso e se orgulhou do zelo da igreja local perante as igrejas da Macedônia. Este foi um fator importante para a oferta generosa em favor da igreja de Jerusalém que Paulo recebeu da comunidade cristã da Macedônia.

Um dos temas-chave desta carta é a ideia de dar com generosidade e alegria. O Apóstolo então lembra aos coríntios que Deus ama quem dá com alegria, e os encoraja a dar generosamente com um coração disposto e alegre. Ele também enfatiza a importância de dar livremente, sem esperar nada em troca, e lembra-lhes que Deus pode abençoá-los abundantemente quando eles dão.

Ele apelou para o senso de integridade dos coríntios de cumprirem sua promessa de uma oferta generosa.

A expressão “uma questão de generosidade e não de avareza” pode ser traduzida literalmente como “uma bênção e não uma questão de ganância”. Em outras palavras, a oferta deveria ser feita para ajudar os outros, sem que os ofertantes pensassem em receber em troca algo material.

O apóstolo queria chegar a Corinto depois de Tito e dos “dois irmãos, quando a coleta já estivesse pronta para que” ele a levasse até Jerusalém. E foi isso o que aconteceu, como vemos em Rm 15:25-27. É providencial lembrarmos que Romanos fora escrito em Corinto.

 

Terça-feira, 27/08: A gratidão toca o coração de Deus.

Leitura Diária: II Coríntios 9:6-7

As palavras “moderação e abundância” afirmam um princípio que é verdadeiro como provérbio, baseado na experiência agrícola comum. Aqui este princípio se aplica a questões financeiras. O ideal é que a mordomia cristã, assim como outras boas obras, flua de um coração cheio de amor por Deus e pelos outros, e não de um senso de dever ou obrigação (Mt 22:37-40).

Paulo não usa o versículo 6 para manipular os crentes a darem. Ele já falou por quase um capítulo e meio sobre como se dar, antes que ele escrevesse este versículo. O que ele faz aqui é estabelecer a simples verdade: “se semear pouco, colherá pouco, e se semear com abundância, também colherá abundantemente”. De acordo com o que semeia é o que também colherá. Haverá um retorno para cada semeadura, e este retorno está de acordo com quanto se semeia.

No entanto, a contribuição tem de ser voluntária, algo vindo do coração. Nenhum presente é bem-vindo se ele for dado relutantemente, com pena, sem ser feliz com isso, ou se é dado de forma compulsória ou “por necessidade”, o que significa que a pessoa tem de fazer isso.

Às vezes o irmão não quer contribuir, mas, de alguma forma, é forçado a isso. E isto é o que acontece muitas vezes com os dízimos, é usado textos como os de Malaquias, ou outros que falam sobre o dízimo, e é ensinado então, que se não houver a entrega do dízimo, Deus fica zangado e contrariado. Então a pessoa entrega em resposta a isto. Mas, existe um problema nesse caso, na verdade, aquele que faz isso não deu de forma voluntária, mas deu porque não queria importunar Deus e contrariá-Lo, essa pessoa foi forçada a entregar alguma coisa, mais que na verdade não queria, e isso não é aceito por Deus, pois, não foi isso que Ele ordenou. Se não houver voluntariedade, não há aceitação.

Ninguém deve entregar, nem dízimos, e muito menos ofertas, porque alguém força a isso, mas porque, na verdade queria dar de coração, tem alegria em fazer isso. Se for por culpa, ou tiver que sofrer por isso, o presente não será de maneira alguma bem-vindo por Deus, porque ninguém é grato por culpa ou obrigação, mas porque é grato e está feliz por aquilo que lhe foi concedido. Essa é a razão que ao agradecer alguém a pessoa diz: “muito obrigado!” e a outra responde: “não por isso”. Isso significa que a pessoa que recebeu está dizendo que fica “obrigada a retribuir”, e a pessoa que está doando diz “você não me deve nada”. Deus não quer realmente nada em troca do que Ele faz, mesmo porque não há em nada em nós que possa retribuir a Ele (Salmos 116:12), mas nós como gratos a Ele entregamos de coração e com alegria os dízimos e as ofertas. Não por força de poder, ou das palavras de alguém, mas pela gratidão que toca o coração de Deus!

 

Quarta-feira, 28/08: A suficiência daquele que teme ao Senhor.

Leitura Diária: II Coríntios 9:8-9

O versículo 8 se utiliza quatro vezes de uma forma da palavra grega correspondente a “todos”, traduzida como “toda a graça… todas as coisas… toda a suficiência e todo bom trabalho”. Esse é o mesmo termo que está intimamente relacionado com “tendo sempre”. Isso significa que quando contribuímos com alegria e gratidão a Deus, Ele é poderoso para nos dar mais, para que possamos realizar mais boas obras. Em outras palavras, Deus garante que aquele que entrega seus dízimos e suas ofertas com alegria e generosidade não passa necessidades, e terá sempre em abundância para continuar a fazer, e até aumentar as boas obras. Já o versículo 9 é a citação do Sl 112:9 que vem de uma canção que fala daqueles que temem o Senhor vivendo em santa obediência a Ele, exortando-os a doarem aos pobres.

Deus, através de Paulo não deixa sombra alguma de dúvida: ninguém entrará em necessidades por contribuírem deliberadamente com Sua obra. Conforme esses versículos deixam claro, Deus assegura que aquele que é fiel e temente a Ele, terá em tudo toda a suficiência.

 

Quinta-feira, 29/08: Deus supre as necessidades.

Leitura Diária: II Coríntios 9:10-11

Os versículos 10 e 11 voltam à metáfora agrícola do versículo 6, enfatizando a soberania de Deus em suprir as necessidades materiais, ou seja, a semente; e espirituais, que é a justiça dos cristãos.

No verso 10 temos uma oração de Paulo para que a bênção de Deus seja derramada sobre os coríntios. As frases “dá a semente ao que semeia e pão para comer” são adaptações do texto em Isaías 55:10; já a última parte do versículo remete a Oséias 10:12.

O cristão generoso na obra de Deus será abençoado, porque o Senhor conhece nossas necessidades e as suprem. É Deus que fornece a semente ao semeador e o pão para alimento, e também é Ele que multiplica aquilo que precisar ser multiplicado.

E Paulo explica que quando demonstramos gratidão, através de nossa fidelidade e contribuição, abundará em muitas ações de graças a Deus. No exemplo de Coríntios os recipientes daquela oferta, glorificariam Deus pelo compartilhamento liberal, a generosidade de seus irmãos coríntios. O impacto da oferta dos coríntios aos cristãos pobres de Jerusalém iria muito além de Jerusalém. Outras congregações iriam saber disso e louvariam a Deus pela generosidade dos coríntios.

 

Sexta-feira, 30/08: Deus é glorificado com nossas contribuições.

Leitura Diária: II Coríntios 9:12-13

A mordomia cristã é uma maneira importante de confessar a verdade do evangelho de Cristo perante as demais pessoas. A oferta redunda em uma graça dupla: Ela supre as necessidades dos santos, e também redunda em muitas graças, que se dão a Deus. Consequentemente, o Senhor é glorificado.

Podemos notar que esse é um processo cíclico. A partir das riquezas de Sua graça, Deus supre as necessidades do cristão. Este, como uma expressão de gratidão e liberalidade, compartilha dessa abundância com a obra de Deus que alcançará outras pessoas, que, por sua vez, direcionam suas expressões de gratidão, ações de graça, a Deus, em quem a bênção se originou. Paulo diz que “os santos [...] glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles”. O ato de contribuir com a obra de Deus é uma prova de obediência ao evangelho.

 

Sábado, 31/08: Bons mordomos de Deus.

Leitura Diária: II Coríntios 9:14-15

Outro incentivo para doar é que outros cristãos farão orações por aqueles que dão com generosidade, pois a oferta generosa prova que a graça de Deus já está agindo naquele que doa graciosamente, pois, se ele está doando com alegria e abundantemente, é porque está recebendo de Deus com alegria e gratidão.

O “dom inefável” é uma referência ao Filho de Deus, Jesus. A contribuição tanto dos dízimos como das ofertas, ou seja, sermos bons mordomos, deve ser uma expressão de gratidão a Deus, especialmente, por ter enviado Jesus (Jo 3:16).

As lições que podemos tirar das devocionais desta semana são:

Generosidade e liberalidade: A uma ênfase na importância da generosidade e da entrega voluntária. Paulo encoraja os coríntios a serem generosos em suas contribuições, ressaltando que aqueles que semeiam com generosidade também colherão generosamente.

Bênçãos da doação generosa: Paulo ensina que aqueles que semeiam com generosidade colherão com abundância. Ele destaca que Deus ama um doador alegre e abençoa aqueles que contribuem, tanto com seus dízimos e ofertas, como na ajuda para as necessidades dos outros. Isso nos lembra que Deus é fiel em recompensar aqueles que O obedecem.

Propósito e motivação na contribuição: Paulo instrui os coríntios a darem de acordo com o que determinaram em seus corações, não de forma relutante ou por obrigação, mas com alegria e gratidão a Deus. Isso nos desafia a examinar nossas motivações ao dizimar e ao ofertar, e a fazê-lo com um coração grato e voluntário. Até mesmo os dízimos, se não forem entregues de coração e com alegria não há proveito algum, nem financeiramente, e muito menos espiritualmente.

A ação de graças a Deus pela provisão: Paulo enfatiza a importância de dar graças a Deus pela Sua provisão abundante. Ele reconhece que toda boa dádiva vem de Deus e incentiva os coríntios a expressarem gratidão por Suas bênçãos.

Impacto da generosidade na comunidade cristã: A generosidade dos crentes e a fidelidade do convertido a Cristo, não só supre as necessidades da igreja e dos outros irmãos, mas também resulta em ações de graças a Deus, e fortalece os laços de comunhão na comunidade. Isso nos lembra que somos chamados a cuidar uns dos outros, e a compartilhar livremente o que temos recebido de Deus para o avanço da obra do Deus.

Esta semana aprendemos como devemos entregar nossas ofertas e os dízimos, ainda que a palavra dízimo não esteja inserida no texto, mas, todo o contexto fala de contribuição de uma forma geral, e acrescenta sobre os benefícios espirituais que o contribuinte terá, comparando-a a uma semente, dizendo que a colheita é proporcional a semeadura.

Também aprendemos que devemos entregar na igreja, tanto os dízimos, quanto as ofertas, para que haja uma administração justa e honesta. E que isso deve ser feito de todo coração, somente assim será aceita pelo Senhor, se for feita com alegria, porque, Deus ama quem entrega com alegria.

Se na nossa vida, a prática de dizimar e ofertar ainda não existe, pensemos bem para que não retenhamos aquilo que deve ser entregue ao Senhor como forma de gratidão, para a manutenção da sua casa e alcance dos que necessitam de ajuda.

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