Devocional da semana 12-18 de maio de 2024

 Devocionais da Semana

Domingo, 12/05: Devemos agradar ao Senhor.

Leitura Diária: I Coríntios 10:1-5

O Apóstolo Paulo trouxe ensinamentos que tiraram as dúvidas sobre as preocupações dos crentes de Corinto, e sobre o uso dos recursos da Igreja para prover suas necessidades materiais. Ele Explicou que o propósito de sua pregação era trazer salvação, e por isso exortou aquela igreja a evitar o pecado.

Agora, temos neste capítulo 10 a exortação a não cobiçar o que é mal aos olhos de Deus, pois é muito perigoso provocar ao Senhor, e para exemplificar isso, ele mostra que aqueles que assim o fizeram em meio ao deserto, foram mortos pela justiça de Deus. Sendo assim, devemos fugir do que é mal, da imoralidade sexual, e da idolatria, não importando o quão impossível pareça ser resistir à essas tentações.

O crente precisa buscar ter um relacionamento com Deus, íntimo e sincero e, com certeza, Ele nos livrará da queda.

Porém, o adversário sabe onde, quando e como nos tentar, mas, se formos obedientes aos sussurros do Espírito Santo, poderemos aprender a reconhecer as tentações do adversário. Nosso sucesso nunca é medido pela força com que somos tentados, mas, sim, pela fé com que reagimos, visto que é somente Deus que nos fortalece para sermos vitoriosos. Precisamos pedir a ajuda de nosso Pai Celestial e procurar forças por meio da expiação de seu Filho, Jesus.

A fim de tornar mais vívida sua explicação, mostrando a possibilidade de ser “reprovado e desqualificado”, Paulo utilizou o êxodo como exemplo (Êx 12). Os hebreus do êxodo desfrutaram de uma comunhão única com Deus, todavia, os corpos da maioria deles ficaram estendidos no deserto. Aqui ele inseriu a história da infidelidade de Israel com relação a Deus, para exortar aos coríntios a fim de que perseverassem na obra divina. O apóstolo enfatizou as bênçãos das quais os israelitas desfrutaram no deserto: todos eles tiveram a proteção e a direção do Senhor, experimentaram o milagre do livramento do Altíssimo, identificaram-se com seu líder espiritual, Moisés, comeram o pão do céu e, por fim, beberam a água que Deus proveu. O fundamental no que o apóstolo declarou foi que, embora todos os israelitas tivessem recebido essas maravilhosas dádivas de Deus, a maioria não conseguiu agradar ao Senhor.

 

Segunda-feira, 13/05: Resistir à tentação

Leitura Diária: I Coríntios 10:6-10

Essa primeira carta aos Coríntios, em geral, enfatiza a importância de evitar a idolatria e fugir da tentação. Paulo adverte aqueles irmãos contra cair no mesmo pecado que os israelitas no deserto e os encoraja a resistir ao diabo e permanecer fiéis a Deus.

A geração do deserto era um exemplo para a igreja de Corinto, e aquela comunidade deveria tomar cuidado, já que estava prestes a provocar a ira do Senhor. Aparentemente, os coríntios estavam se gabando de serem capazes de agradar o Senhor e, ao mesmo tempo, participarem da comida e da comunhão em clubes religiosos pagãos.

Os antigos israelitas falharam pela primeira vez quando cobiçaram, eles não estavam satisfeitos com a provisão de Deus, mas lembraram-se da provisão que tinham no Egito (Nm 11:4-34), e por isso se tornaram idólatras. Embora o Deus verdadeiro os tivesse tirado do Egito, eles insistiam em adorar ídolos sem vida. Além disso, se envolviam com imoralidade, um pecado que que era prática comum entre os pagãos (I Co 5:1; 6:18). Isso tudo porque eles não buscavam no Senhor a força para vencer a tentação que a sociedade ao redor impunha a eles.

“Tentemos a Cristo”, é uma expressão que está relacionada ao fato de os israelitas questionarem o plano e o propósito de Deus enquanto seguiam para Canaã (Nm 21:4-6), nós, como crentes em Cristo que também marchamos rumo a Canaã Celestial, temos que ter cuidado de não cairmos nas mesmas tentações.

 

Terça-feira, 14/05: A resistência do cristão.

Leitura Diária: I Coríntios 10:11-15

O juízo de Deus sobre a geração do deserto serviu de alerta para os cristãos de Corinto que pensavam ser fortes o bastante para participar de atividades religiosas pagãs, sem compromisso, e ainda escapar do juízo no fim dos tempos.

Paulo chamou os coríntios a reconhecerem que em breve teriam de prestar contas diante do Senhor (I Co 1:7-8). Ele enfatizou novamente que as situações as quais aconteceram a Israel não são simplesmente eventos históricos a serem interpretados, mas advertências a serem consideradas com atenção, principalmente quando percebemos que são chegados os fins dos séculos.

Os planos do Senhor estavam chegando ao clímax, e o Deus que estava provocando o fim de todas as coisas é o mesmo que trouxe juízo sobre os israelitas. (I Co 11:30; Rm 11:22).

Os coríntios, talvez, tivessem a atitude de pensar que, uma vez que foram justificados por Deus, nada lhes poderia acontecer, mas, a disciplina do Senhor, no entanto, não deve ser considerada de forma leviana. Ninguém pode pecar e permanecer impune (Gl 6:7-8).

Mas o Apóstolo também traz uma palavra de conforto, de que as várias tentações que eles estavam sofrendo eram normais; todos os cristãos, no decorrer dos séculos, tiveram de resistir à tentação. Deus é tão bom, que não deixará que os cristãos passem por algo para o qual Ele não os preparou. O Senhor dará a todo cristão a graça e o poder para resistir. Além disso, a resistência trará sua própria recompensa (I Co 9:24-27).

 

Quarta-feira, 15/05: A unidade do corpo.

Leitura Diária: I Coríntios 10:16-22

Como crentes, é necessário sabermos que os participantes da Ceia do Senhor representam um corpo unido na morte de Cristo. A expressão “somos um só pão e um só corpo” se refere a cada membro que formava o corpo unido, isto é, a igreja. 

A participação em união como corpo na Ceia do Senhor aponta para a comunhão criada pela morte de Cristo, bem como para a união de cada crente com Ele. Portanto, participar de rituais idólatras viola a união do crente com Cristo e, consequentemente, o relacionamento de um só corpo, que envolve o relacionamento deste cristão com os outros crentes, e consequentemente com a Igreja de Cristo. Isso nos mostra que não é possível participar da Ceia do Senhor e da mesa dos demônios ao mesmo tempo, visto que não há nenhuma comunhão possível entre Cristo e Satanás, entre a luz e as trevas (II Coríntios 6:14-18).

A questão é que a adoração de vários deuses estava totalmente arraigada na cultura grega, mas, os ídolos em si não são uma ameaça; o perigo está nos demônios, que, sem serem percebidos pelos adoradores, são os verdadeiros objetivos da adoração a ídolos.

 

Quinta-feira, 16/05: Nem tudo nos convém.

Leitura Diária: I Coríntios 10:23-24

Os cristãos devem limitar suas ações com o objetivo de beneficiar os outros, principalmente quando isso pode levar à salvação de não cristãos, por isso é que todos os crentes devem impor limites a seus direitos e liberdades.

O lema dos coríntios era: “Todas as coisas me são lícitas”, por isso foi que Paulo os convidou a se lembrarem dos exemplos do Antigo Testamento. Embora tendo liberdade, também temos a responsabilidade de ajudar os outros em seu crescimento cristão. Nosso primeiro dever é com os outros, não com nós mesmos.

Somos responsáveis pela edificação do Corpo de Cristo, e por isso não podemos ser pedra de tropeço para ninguém, porque caso isso aconteça, Deus não nos deixará impune.

 

Sexta-feira, 17/05: Consciência limpa.

Leitura Diária: I Coríntios 10:25-29

Paulo havia dito que devemos buscar o “proveito do outro”, isso implica que o cristão que se recusa a comprar carne sacrificada a ídolos não deve ficar questionando aqueles que a vendem a fim de ter certeza de que a carne não está associada a idolatria. Por quê? Provavelmente porque estas perguntas poderiam parecer hostis e afastar de Cristo os descrentes gregos de Corinto, obstruindo assim o avanço do evangelho. Ele então usou Sl 24:1 para defender esta posição com base nas Escrituras: “porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude”, portanto, o crente poderia participar da carne com gratidão e com a consciência limpa.

O que não podemos fazer é comer a carne caso alguém ressalte explicitamente que aquele alimento foi oferecido em sacrifício a um ídolo. Nesta situação, o histórico do alimento era importante porque a pessoa que destacou sua origem aparentemente achava que o fato de um cristão comer tal carne iria pôr em jogo seu compromisso com Cristo. O problema não estava na carne ou no alimento em si, mas no fato de que aquilo iria causar escândalo e impedir de alguém se converter ao Evangelho, ou até mesmo desviar alguém do Caminho. Jesus já havia advertido a respeito do escândalo e do causador de escândalo (Mt. 18:7-14); por isso é necessário de que tenhamos a nossa consciência em paz, com relação ao nosso compromisso com Cristo, e do viver o Evangelho no mundo em que estamos.

 

Sábado, 18/05: Fazei tudo para a Glória de Deus.

Leitura Diária: I Coríntios 10:30-33

Após explicar a exceção da liberdade cristã, as perguntas retóricas feitas a seguir introduzem a base da liberdade que o cristão tem de comer qualquer alimento que lhe seja oferecido, sem questões de consciência; e então o capítulo se encerra com a orientação, e a exortação que, aquele que desejar fazer tudo para a glória de Deus não terá sucesso, caso aja sem consideração para com os outros. Paulo estava sempre renunciando a seus direitos para o bem de outros, para que eles fossem salvos.

“Fazer tudo para a glória de Deus” inclui incentivar os irmãos cristãos e propagar as boas-novas acerca de Cristo. Paulo fez isso quando se recusou a escandalizar judeus, gregos ou a igreja de Deus, ainda que, para isso, sua liberdade tivesse de ser restrita. Como Cristo, ele também não procurou fazer as coisas como bem entendia para agradar a si mesmo; pelo contrário, ele desejava ajudar os outros. Esse deve ser nosso desejo também.

 

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